Minha mãe!...
Já agora....
Que vais de viagem,
Faz-me um último favor.
Carrega contigo,
Os cravos e as rosas
Do nosso descontentamento,
E o peso...
De muito amor.
Foi inaugurado em Vila Franca de Xira o museu do neo-realismo.É uma iniciativa cultural digna de realce. Na realidade, é importante que os jovens de hoje fiquem a conhecer os empreendedores desta corrente artística que muito entusiasmou a minha juventude. Quem não se lembra dos "Esteiros" de Soeiro Pereira Gomes?
Inspirado pela teoria marxista do materialismo histórico e divulgado nos meios políticos e intelectuais portugueses perto dos anos 40, o movimento cultural do neo-realismo começou a desabrochar a partir de importantes polémicas literárias que afirmavam uma veemente oposição ao subjectivismo presencista.
Os seus inspiradores defendiam uma arte "útil", virada para os problemas reais da sociedade, fazendo assim a ruptura estética com o ideario romântico e positivista do século XIX.
Foi gerado por uma nova geração de escritores com grande intervenção cívica e cultural, como Soeiro Gomes.
Uma nova tendência na literatura portuguesa ,empenhada na transformação das condições sociais do país, desenvolvendo temas como os conflitos de classe, a elevação moral dos oprimidos ou a esperança no futuro do homem.
Identificava-se, como um movimento de oposição ao regime salazarista do Estado Novo.
Este escritor transmontano-duriense faleceu ontem aos 76 anos.Conheci-o em Vila Real, no ano de 1969. Fomos amigos intímos, partilhámos muitas refeições, participámos juntos em muitas reuniões políticas de oposição ao Regime de então, conspiramos ambos.Com ele aprendi a amar o Douro. Ainda me lembro da aldeia de Castedo do Douro onde nasceu, e onde o acompanhei várias vezes a visitar os pais. Hoje, regressa a esse lugar, para ser sepultado.
António Cabral foi o maior cantor do Douro e um escritor que se impôs na literatura nacional. A sua última obra "O rio que Perdeu as Margens", faz parte de um conjunto de publicações de dezenas de titulos em poesia, dramaturgia, romance e conto. Era também um investigador impar, sobretudo na área dos jogos populares e pedagogia do jogo. Deixa uma vastíssima obra.
Era um homem apaixonado,de discurso fácil e cativante, comunicador amável, apaixonado pelas tradições populares. Deixa-nos uma fecunda obra literária enxertada de afectos e fino recorte literário.
Amigo, aprendi muito contigo.
Até um dia...Adeus e obrigado
Inácio Nogueira
Começou a primeira fase de nove episódios na passada terça-feira e suspirei de alívio.
Estava apreensivo e tinha receio do que iria observar. Afinal, e para o bem das minhas memórias, ultrapassou as expectativas. Finalmente caiu o sacrossanto tabu que se andou a resguardar durante dezenas de anos. Diga-se que muitos escolheram ignorar e alguns olvidar.
Este episódio equilibrado sob o ponto de vista conteúdal e organizacional, arroja o espectador, inopinadamente, para o centro da contenda, e ao mesmo tempo, contextualiza como tudo começou. Disseca-se
o como, o onde e o porquê .Descobre – se, de uma vez por todas, a razão porque o conflito escapou ao controlo de todos: colonizados e colonizadores. Uns estão pouco preparados para o deter, outros incapazes de o poder dirigir. Esta é a grande lição que retiro deste episódio primeiro. Para os mais jovens ou menos jovens foi uma oportunidade marcante. Esta é a primeira vez que alguém lhes explica como tudo começou, sem parcialidades, sem ódios, sem envenenamentos político-partidários. Assim valeu a pena. Fez-se história.
Obs1: Para ver o episódio CliK em
http://vouguinha.blogspot.com/2007/10/guerra-do-ultramar-guerra-colonial.html
Obs2 : ou Aceda ao melhor Sítio sobre a Guerra Colonial escrito em português (na minha modesta opinião) http://www.ultramar.terraweb.biz/index.htm
A Partir de Terça-Feira, " A Guerra de África como nunca foi contada em televisão", um trabalho coordenado por Joaquim Furtado. Eis o guia para os nove episódios da primeira parte da série:
Massacres da UPA
Rapidamente e em força para Angola
Violência do lado português
Nambuangongo
Indígenas e assimilados
Pidjiguiti e Mueda
Baixa de Cassange
Frente da Guiné
Frente em Moçambique
Durante a Grande Gala da Académica no Casino Estoril, no pretérito mês de Setembro foi apresentado o novo Hino da Académica-OAF. Não é inteiramente do meu agrado: nem quanto ao conteúdo nem quanto ao paradigma linguístico. De qualquer modo, ele aqui fica para a memória.
De Santa Clara
olha-se o mundo
e o tempo pára
por um segundo
Quem diz que o amor
é um estudante
faz um doutor
de cada amante
Se fores à Lapa
hás-de encontrar
a minha capa
pra te tapar
Apaixonado
tenho sossego
cantando o fado
junto ao Mondego
Ai de quem
se detém
a escutar por
uma vez o segredo
que Dom Pedro
só diz a Inês
Briosa,
amor pra sempre
amor que a gente
sabe de cor
Briosa,
amor imenso
amor que eu penso
ser o maior
Briosa,
amor sofrido
que dá sentido
à ilusão
Briosa,
amor materno
bater eterno
de um coração
Briosa,
amor pra sempre
que a gente sente
ser o maior!
(in Diário de Coimbra)
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