Terça-feira, 30 de Junho de 2009

Amália Rodrigues no Belise/Cabinda/Guerra Colonial/ BCAV3871

Ao deambular pelas minhas pesquisas fui encontrar no blog http://tocadoscoelhosbeira.blogspot.com/ fotografias de uma visita de Amália Rodrigues ao Belise/Cabinda em plena Guerra Colonial. Aqui as reproduzo com a devida vénia ao autor do blog.Inácio Nogueira
Publicado Por... pequenos nadas às 17:16
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Domingo, 28 de Junho de 2009

Ainda se lembram de Sophia?

O poema

 

 

O poema me levará no tempo

 

 

Quando eu já não for eu

 

 

E passarei sozinha

 

 

Entre as mãos de quem lê

 

 

 

 

 

O poema alguém o dirá

 

 

Às searas

 

 

 

Sua passagem se confundirá

 

 

Com o rumor do mar com o passar do vento

 

 

 

O poema habitará

 

O espaço mais concreto e mais atento

 

 

No ar claro nas tardes transparentes

 

Suas sílabas redondas

 

(...)

 

Mesmo que eu morra o poema encontrará

Uma praia onde quebrar as suas ondas

 

 

E entre quatro paredes densas

De funda e devorada solidão

Alguém seu próprio ser confundirá

Com o poema do tempo

 

Livro Sexto

 

Publicado Por... pequenos nadas às 16:04
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Quarta-feira, 24 de Junho de 2009

"No Colo da Memória se Escreveu Amoreiras do Mondego" O Novo Livro de Inácio Nogueira

Ao abrir…

Pedaços de mim

 

 

 

Pedaços

Que são laços.

Laços que são memórias,

Lá dos confins

Dos tempos e das histórias,

Contadas para mim,

P’la Jacinta, minha avó,

Junto à lareira, dos fins

Daquelas noites frias.

No seu regaço comia uma filhó,

Pedia ao Menino as prendas natalícias,

E entoava as quadras das Janeiras.

Deixava perto das brasas as botas vazias,

Para que cheias se tornassem.

Depois, caía no sono qual triste palhaço,

Visitava o Vale de Orfeu,

E aí todo o mundo era meu.

Revisito os tempos de passagem,

Que são ecos, traços e pedaços de mim,

AMOREIRAS.

 

 

 

 ( Do Livro a lançar na Amoreiras do Mondego em 22 de Agosto de 2009)

 

 

 

 

 

 

 

 

Publicado Por... pequenos nadas às 21:59
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Domingo, 21 de Junho de 2009

Amigos para sempre


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Com carinho



Publicado Por... pequenos nadas às 20:52
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Sexta-feira, 19 de Junho de 2009

A verdade de Hermann Hesse que às vezes também é a minha.

" Quando ficamos velhos e fizemos o que havia a fazer, pertence-nos em silêncio estreitar a amizade com a morte. Já não precisamos dos outros seres humanos. Conhecemo-los bem, já os vimos em número suficiente. Precisamos é de sossego. Não é de bom-tom  procurar-se alguém nessas condições, abordá-lo e torturá-lo com tagarelices. Mais conveniente será  passar frente à porta de sua casa e agir como se ninguém lá morasse."

 

 

 

"(...)Daqueles para quem eu escrevo este relato, poucos serão tão velhos quanto eu. A maioria deles porventura não poderá saber a

importância que tem para os velhos, sobretudo quando a sua vida foi passada longe dos espaços e imagens da sua juventude, rever um objecto que é capaz de testemunhar a realidade desses tempos, seja uma velha peça de mobília, uma fotografia empalidecida ou uma carta, cuja caligrafia e papel, ao serem «revistos» muito mais tarde, são capazes de abrir e encher de luz verdadeiras câmaras repletas de tesouros da vida passada, nas quais encontramos alcunhas e expressões familiares que hoje em dia já ninguém entenderia e cujo tom e conteúdo nós próprios só depois de um pequeno e agradável esforço somos capazes de reconhecer, E muito mais, muito mais ainda do que esses documentos de tempos longínquos significa o reencontro com uma pessoa ainda viva, que outrora foi menino e jovem connosco(...)"

Publicado Por... pequenos nadas às 16:17
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Quarta-feira, 17 de Junho de 2009

A Agressividade da publicidade

 O que os publicitários fazem para promover o produto neste mundo consumista!

a
 beba uma imperial bem tirada!
 
 
Com o rato pode-se rodar o copo, fazê-lo subir ou descer e abrir ou
fechar a torneira.

     Aprimore-se a tirar uma  Imperial com muita espuma...

Atenção, muita atenção … beba com moderação!!!!

 
 

Publicado Por... pequenos nadas às 22:23
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Segunda-feira, 15 de Junho de 2009

UM MUNDO DE FALSOS MITOS

Bastou a transferência de Cristiano Ronaldo para silenciar os ecos  das recentes eleições europeias e a gritaria que se criou em seu redor. Os mitos e os ritos que se propalaram em redor de uma europa mais cidadã e mais igual cairam aos pés dos milhões oferecidos a Cristiano. O jogador português vale mais do que a Europa? Se não vale parece que vale neste mundo de falsos mitos.

 

 

 

 

 

Música: Ronaldo Um Falso Mito
Publicado Por... pequenos nadas às 12:14
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Quinta-feira, 11 de Junho de 2009

Para a história do nome deste blog

O MITO e O RITO

 

Os mitos são narrativas emanadas do inconsciente colectivo das sociedades; transmitem-nos acontecimentos transcendentais e dos primórdios de uma comunidade. Estão longe de ser descrições lúdicas e sem fundamento. Os mitos, no meu entendimento, têm origem em factos históricos ocorridos em tempos primórdios, hoje expurgados de seu conteúdo menos significativo e enriquecidos com arquétipos e imagens fabuladas. Ou seja, quase todo o mito é uma história fantástica das origens de povos, das nações e do próprio mundo. A finalidade do mito é educativa. Visa criar valores fortes, cultura de identidade ou transmitir verdades transcendentais. Por tudo isso, as histórias míticas são exageradas e fabulosas para produzir impacto emocional, para manter a intensidade e a força da transmissão. O mito não é uma construção individual. É colectiva e elaborado por muitas gerações, criando raízes indestrutíveis na memória de uma colectividade humana. Eles infundem nos indivíduos as mesmas emoções, os mesmos sentimentos e a mesma vontade, criam a identidade, a tal força invisível que mantém unidas as comunidades. Por isso, ainda hoje  não se sabe se é a comunidade que cria o mito ou mito que cria a comunidade. O mito da fundação de Roma, explica o nosso discurso anterior. Uma loba amamentou os gémeos Rómulo e Remo:- eis o início de uma história fantástica que teve origem no facto de dois bebés órfãos, terem sido alimentados e criados por uma prostituta chamada Lupa (Loba), que morava entre as sete colinas da futura cidade. Sem a transformação desse facto banal num mito mágico, Roma nunca teria sido o maior império do mundo antigo, visto que o mito ajudou os romanos a acreditar que o seu destino de conquistadores vitoriosos e protegidos pelos deuses estava determinado desde as suas origens extraordinárias. E quanto aos ritos? Eles são a interpretação cénica e dramatizada do mito. Por meio das palavras, dos gestos, da indumentária, dos cânticos, do ritmo e do cenário, os ritos visam fornecer ao mito uma força viva e actualizada. Os ritos têm o objectivo de eternizar o mito, trazendo-o do passado remoto para o presente activo, renovando-o permanentemente. Pode-se afirmar que o rito é a encenação dramática de um mito.

Reflectir permanentemente sobre mitos e ritos é (re)construir o mundo e as políticas! Para melhorar o MUNDO ! ...

Publicado Por... pequenos nadas às 18:03
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Terça-feira, 9 de Junho de 2009

Ficar velho

Ficar Velho

 

Todas as futilidades que a juventude preza

Também por mim foram ambicionadas,

Em primeiro lugar as mulheres belas

Depois caracóis, gravatas, elmos e espadas.

 

 

Mas só agora vejo com clareza,

Agora que para mim, já velho,

Tudo isso inatingível se tornou,

Só agora vejo com clareza,

Como era sensata essa ambição de outrora.

 

 

É certo que depressa desaparecerão

As fitas, os caracóis e toda a magia;

Mas o que de resto conquistei,

Sabedoria, virtude, meias quentinhas

Ah, também isso em breve se desvanecerá

E sobre a terra o frio reinará.

 

Como é magnifico para os velhos

Um tinto da Burgúndia, o lume de um fogão,

E, por fim, uma morte suave-

Mas mais tarde, hoje ainda não.

 

Hermaan Hesse

 

 

Publicado Por... pequenos nadas às 16:30
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