Lisboa. 26 de Novembro de 1935. Pessoa encerra o expediente no escritório de import-export e segue para casa. Debaixo do braço, sempre a sua pasta de cabedal. Antes de chegar ao seu andar na rua Coelho da Rocha, passa pelo bar do Trindade, logo na esquina. Rotina. O amigo vende-lhe fiado. Chega-se ao balcão e diz: - 2, 8 e 6. Trindade serve-o: fósforos, um maço de cigarros e um cálice de aguardente. No olhar, cumplicidade. Os fósforos custam 20 centavos, os cigarros 80 e um cálice de aguardente 60. Pessoa simplifica: 2, 8, e 6 tostões. Trindade já está acostumado. O poeta acende um cigarro e bebe o cálice, um trago só. Retira da pasta uma garrafa vazia, preta. Entrega-a ao Trindade que, discretamente, a devolve cheia. Com a pretinha bem guardada, Pessoa despede-se. Sai aos tropeções e a recitar:
Mirna Queiroz |
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Mulata da minha alma
batuque dos meus sentidos,
meus nervos ensandecidos
vibram por ti, sem ter calma.
Por isso vou á rebita,
quase triste e indeciso,
a queimar minha desdita
nas chamas do teu sorriso.
E, triste, assim, vou dançar,
vou dançar e vou beber
o vinho do teu olhar,
que me faz entontecer.
Ouvindo, longe, tocar
o quissange do gentio,
que vive, além no palmar,
onde corre o verde rio!
E depois adormecer
na tua esteira de prata,
onde quero, enfim, morrer,
oh minha linda mulata.
.........................
Mulata da minha alma,
batuque dos meus sentidos...
Por isso vou á rebita,
quase triste e indeciso,
a queimar minha desdita
nas chamas do teu sorriso.
Tomaz Vieira da Cruz
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Agora, a reflexão é sua!...
FRASE DO DIA
" Você nasce sem pedir
E morre sem querer
Aproveite o Intervalo!"
autor desconhecido
Um dia destes ouvi da boca de alguns senhores oficiais do Exército, alguns bem conhecidos da nossa praça, «coisas» que cogitei já só pudessem ser ditas por militares de exércitos da América do Sul ou de África. Pois bem; esses ilustres teóricos da guerra, deram-se ao desplante de insinuar que, ou o Governo se portava bem com eles, ou poderia haver alguma surpresa desagradável, levada a cabo por parte de alguns dos seus pares mais incomodados ou, porventura, mais nervosos. Por outras palavras: cuidem-se que podemos pegar em armas!... Dislates imperdoáveis. Perante tão diletante ameaça feita, creiam que já não me interessa se os senhores militares estão ou não a ser maltratados pelo Governo. Perderam toda a razão, e veio à tona da água a carcaça do espirito elitista, arrogante e arrepiadamente corporativo que sempre tiveram antes do 25 de Abril, e que para espanto meu, parece continuar a existir nessa gente castrense. Mas iam pegar em armas contra quem? Contra Sócrates? Contra o Governo democraticamente eleito pelo povo? Ou iam pegar nas «canhotas» porque alguém beliscou os seus direitos corporativos? Eu bem os conheço. Infelizmente convivi, obrigado, quase cinco anos com alguns deles na Guerra Colonial. Salvo raras excepções, não lhes guardo grandes recordações. Berram, insultam quando possuem as armas e o adversário está fraco, mas encolhem-se quando encontram resistência. Vi muitos que falavam alto na parada, e bem escondidinhos ficavam nas emboscadas, por detrás do primeiro tronco que encontravam. Tenham juízo, e não se refugiem no acto nobre do 25 de Abril, que agora, como convém, todos dizem que fizeram, para legitimarem a contradita. O 25 de Abril é do Salgueiro Maia, de todos os que o acompanharam e resistiram firmes, e de alguns heróis do Movimento de Capitães. Muitos outros puseram pioneses nos mapas e eram especialistas em «briffings». Tenham tento senhores oficiais.
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