Há uns dias atrás teve lugar em Coimbra uma iniciativa bem sucedida e quase inédita, promovida pelo vereador Mário Nunes. Referimo-nos a uma mostra de flores e sabores que foi sucesso. O colorido das flores e o «gostinho» da doçaria tradicional atraíram milhares de pessoas à «Baixa». Coimbra mobilizou-se.
Quando muitos dizem "que Coimbra anda a passo de caranguejo", e, à vista de todos, se iniciou um processo de esvaziamento da Cidade, por parte do actual Governo,é bom (entre)cruzar olhares por entre flores e sabores, para ganhar ânimo para a luta.
A «Baixa» esteve florida e com vida. Então aproveite-se o sinal e revitalize-se a «Baixa»... Pode ser este o primeiro passo para uma Nova Coimbra.O nosso passo...
Coimbra é uma daquelas cidades de que se pode verdadeiramente dizer que ou se adora ou se detesta. Os políticos de Lisboa detestam-na. Detestam as Repúblicas, as Tunas, o Fado, as Lutas Académicas, os Académicos, os chamados intelectuais, os saberes... Tudo é areia demais para a camioneta deles!
Atiremo-lhe com saber, flores e muita determinação. Em breve estarão implorando, como no passado, prudência!...
Coimbra "ainda é um dos meus orgulhos"!
Agora atire-lhes com estas FLORES.
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O FÓRUM AFOGOU-SE NAS ÁGUAS DO MONDEGO
A Olhar da amurada,
Que triste que estou!
Miragens do nada
Dizei-me quem sou...
Camilo Pessanha
O Mosteiro de Santa Clara Afogou-se no Mondego? Claro que não...
Meus olhos, afogai-vos
Na vã tristeza ambiente.
Caí e derramai-vos
Como a água morrente.
Camilo Pessanha
O Convento de S. Domingos, em Coimbra, hoje adaptado a Centro Comercial Sofia esteve ocupado no Século XVI pela Ordem de São Domingos. Quem nele agora entrar verificará que do Convento só resta, neste momento, a Capela de Jesus. Aí está implantado o S. Domingos Café. Merece a pena entrar no Café e subir ao primeiro andar para apreciar a beleza da abóbada da Capela. Depois, a ambiência que nos cerca é propícia à reflexão ou à leitura de um bom livro. Este espaço agradável, pode transformar-se num retiro para as Artes e as Letras. Assim venha a acontecer.
Antigo Convento de S.Domingos
Centro Comercial Sofia
A Entrada do Café S. Domingos
A acolhedora sala na Capela de Jesus
O tecto da Capela de Jesus
Sou uma pessoa que cria muitos laços com os espaços, por esse facto, Mourilhe fez-me regressar ao passado.
Em Mourilhe, que se julga significar terra de mouros, pude viver momentos que pareciam saídos desses tempos remotos e dessa infância rural: comer o pão negro amassado em casa, saborear saladas e legumes acabados de colher, beber chás de plantas que se secam nas traves das lojas, comer compotas e beber licores familiares, saborear enchido seco no fumeiro, ver as mulheres a lavar a roupa nos tanques e a ir à fonte buscar água fresca, ver as horas pelo relógio de sol, caminhar nos empredados percorridos ou atravessados por levadas de água cristalina, (re)visitar moinhos de água e pontes de pedra única, observar as vacas pachorrentamente a regressar a casa, ouvir o melro de bico amarelo e colher plantas aromáticas nas bordas dos caminhos que impregnam a alma e o corpo de cheiros térreos.Lembrei-me tanto do meu avô Zé Bráz e da minha avó Jacinta!...
É uma aldeia barrosã, dizem-nos do Portugal profundo, mas tem tudo o que instiga as minhas memórias: rio, campos verdes, casas de granito, água, moinhos, relógios de sol, pelourinho. E no meio de toda esta excelência patrimonial, lá está, ainda altiva, uma casa fidalga, hoje, Hotel Rural Senhora dos Remédios dirigida pelo conhecido Padre Fontes.
Este hotel rural é um museu vivo, onde se pratica e reflecte a tradição e a gastonomia barrosã. O empreendimento possui as condições ideais para quem quer (re)voltear tempos idos ou vir receber os sinais de tempos vindouros diferentes. Além de possuir óptimos aposentos e serviços, põe à disposição uma bilioteca regionalista considerável, para informar o viajante, um piano, que convida a exortar novos talentos, um jardim medicinal, para aliviar o corpo, uma área verde a perder de vista, que desoprime a alma, e uma capela medieval do século XVIII, que acolhe um Menino Jesus, lindo de morrer...
Para não falar na cozinha primorosa, nos chás de ervas tomados após o jantar ou no «licor verde» (que a minha mulher adorou!), confeccionado pelo Padre Fontes. E, depois é sempre a agradável a companhia do nosso Padre anfitrião, que nos agracia com os seus infindáveis saberes e sabores.
Para mim, que por lá andei uns dias, ficam (re)lembráveis os passeios a pé pelos campos de cultivo, no meio de vegetação de vários verdes.
É, no fundo, a memória de um mundo mágico, mais ainda, quando é vivido, como eu o vivi, na idade em que se começa a recordar a infância, -
a (re)explorá-la.
E, agora, ouça e veja Mourilhe
em
Visitar o Planalto do Barroso é uma aventura única. Eu e a minha mulher andámos por lá, em Julho último, e um dia pensamos regressar para (re)visitar tão singular beleza.
Por entre uma hidrografia rica, constituída pelo Cávado, Rabagão, Beça e Terva floresceram soberbas paisagens e culturas milenares. A megalítica surpreende, dado o grande número de Dólmenes, mas outras deixaram reminiscências através de Castros, Estradas Romanas e Forais. Nestas terras, que foram também de mouros, exibem-se pelourinhos belos, e ainda sobrevivem lendas e tradições sem igual. O comunitarismo das lindas aldeias, onde a água cristalina se passeia pelas ruas, está bem vincado nos subsistentes fornos do povo, nas torrres do boi do povo e no significado das achegas .
O Couto Misto de Rubiás, com os privilégios e isenções de antanho, é um caso paradigmático de comunitarismo transfronteiriço. As populações abrangidas tiveram o privilégio de escolher a nacionalidade espanhola ou portuguesa, viveram em regime de comércio livre, possuíam pastagens mistas e podiam cultivar tabaco.
Surpreenda-se com as pachorrentas vacas do Barroso a passear pelas ruas da Vila, e se quer sentir-se fascinado , visite oConvento de Santa Maria das Júnias de Pitões e a cascata.
Se quer saber mais, vá até lá. Depois, complemente os seus saberes, lendo uma das magníficas monografias que a Câmara Municipal põe à disposição de quem a visita.
O Castelo de Montalegre
A Geninha no Castelo de Montalegre
AS Pachorrentas Vacas do Barroso
A Torre do Boi
Uma das surpreendentes aldeias do Barroso
Monumento Representativo das Achegas dos Bois
Afaga, afaga, a madeira
Com cinzel e mãos de veludo.
Observei uma boa maneira,
De (re)criar o nada que é tudo.
Visitei no passado mês de Julho o concelho de Carrazeda, e senti bem de perto os cheiros e os sabores das terras que marginam o Douro e o Tua.
Se gosta de sossego e de paisagens belas, agrestes e serenas, não exite, vá!...
Deixe-se serpentear pelas suas estreitas e curvilíneas estradas, por entre vinhedos e olivais sem fim, encarrapitados em encostas ingremes .Em cada curva e contra curva há sempre o imprevisto paisagístico, e os seus olhos vislumbrarão cenários de sonho. O Vale do Tua, abrupto e fragoso deleita-nos os olhos e o espirito!
Pare , agora. Espreite, ao longe, a Foz do Tua.Que pintor teria materializado tão bela tela? Desça sempre, sempre, e aproxime-se do Douro. Vá até à Beira - Rio comer uns peixinhos do rio no magnifico restaurante da Foz do Tua , junto à linha de Caminho- de- Ferro do Douro. Perante tamanha beleza e aconchego, já quer ficar por cá!...
Então, volte a subir, agora ladeando o Douro (soberba paisagem) e vá até Pombal de Ansiães. Aí encontrará o Hotel Flôr do Monte, que o receberá de braços abertos.Durma com os Anjos. Amanhã estará pronto para continuar...
Inácio Nogueira
Os vinhedos encarrapitados nas encostas
Paisagens de sonho
A Foz do Tua
As margens do Tua: de uma beleza abrupta
Paisagem serena
Vinhedos sem fim
Pombal de Ansiães
Hotel Flôr do Monte
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